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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Festa no Interior

Saindo um pouco do tema do futebol, vou contar um "causo".

No último fim de semana fui a uma festa de formatura de um amigo. Só que a festa era em Campinas(cidade mais fresca do Brasil).

Chegando na casa do meu amigo, descobri que apesar da turma ser da UNICAMP a festa seria em Jundiaí. Isto é, marcaram a festa a 60km de distância e a gente ia de microônibus. Mas essa parte era tranquila.

Ao chegar na festa que as coisas ficaram mais divertidas. Na entrada tinha uma confusão. As fotos oficiais de cada fam´lia de cada formando eram tiradas no mesmo lugar que precisávamos passar para entrar na festa. Lá dentro eu e outras pessoas levamos bronca de uma funcionária do buffet por pegar frios no prato errado.

Depois fomos para a mesa e ficamos a beber durante um bom tempo até que a banda começasse. Até então, nem DJ tinha. Salão aceso e sem música.

Eis que entra em cena a Banda da festa.A abertura é em tom de superprodução. Música melosa, dançarinos e cantores usando e abusando de um "elevador" que tinha no palco. Daí seguiu o show. Repertório óbvio, dançarinos, trocas de figurino de acordo com o estilo da música. No mínimo divertido.

A Banda para e entra o cerimonialista convocando os formandos para dançar a valsa. Três valsas para ser mais preciso. Parecia até festa de quinze anos. Uma boa esfriada no festa e tal. Mas vamos respeitar as tradições.

Logo a banda retoma e entra o set de música bahiana. E vem o auge de sua apresentação. As cantoras surgem num "trio elétrico" . Um carrinho empurrado por dois "ajudantes" no meio da pista de dança. Vai lá a música rolando, tudo de volta ao figurino, até que a Banda resolve esquentar a festa distribuindo brindes. Jogaram para a plateia dois DVDS e dois "abadás" da Bandinha.

Eu já me perguntava se era um evento cômico quando começam a tocar sertanejo. Já esperava que tocasse. Mas não contava com o cantor montado num cavalo com rodas(pintado de zebra). Já tinha feito valer a viagem. No Rio nunca veria nada daquilo.

Quando a banda termina, todos mortos de cansados e tal, bêbados, querendo ir embora. Aí começa uma batucada e sempre é bom encerrar em batucada. Mas não podia ser perfeito. Cantaram até samba da Gaviões da Fiel e ainda tinha a companhia de um grupo de dançarinas seminuas, para deixar o momento mais grotesco. Em quinze minutos ninguém aguentava mais. Só que durou mais de uma hora.

Voltei para casa com uma certeza. Formatura no Rio não tem a mesma graça.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Copa de 1994.

Pré-Copa

Nesse ano a expectativa seria bem maior. Depois de 24 anos sem títulos em Copas do Mundo. O tetra que insitia em bater na trave.

O período pós 1990 não tinha sido muito bom para a nossa seleção. O craque Falcão foi nomeado técnico após o fracasso na Itália. Fez muitas experiências, porém os maus resultados o afastaram da carreira de treinador(recém iniciada). No currículo uma Copa América perdida para a Argentina.

Em 1992, com Valdir Espinosa no comando, a seleção pré olímpica ficou pelo caminho. Na principal assumiu Parreira, que levou o brasil a perder mais uma Copa América para a Argentina(1993).

Chegamos às eliminatórias. Na estreia, 0 a 0 sofrido com o Equador. Segundo jogo, derrota de 2 a 0 para a Bolívia. Primeira derrota da seleção em eliminatórias.

Enquanto isso, Romário jogava o fino na Europa e Parreira e Zagallo insistiam em não chamá-lo. Porém o Brasl chegou ao último jogo, contra o Uruguai, sem a classificação garantida. Precisávamos apenas de um empate no maraca, mas os fantasmas de 50 estavam presentes.

Chamaram o Romário para refazer a dupla com Bebeto, que não tinha rolado em 90. E ele resolveu. O Brasil ia aos EUA.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Copas de minha vida - Essa eu vi.

1990

Em 1990 eu já era um assíduo telespectador de futebol. Já tinha meus ídolos, meus horários de ver jogo. Já sofria e comemorava com o Vasco.

Com a seleção não podia ser diferente. Em 1988 acompanhei a campanha nas olimpíadas de Seul, quando perdemos a final para a União Soviética(comunistas filhos da puta!).
Em 1989 teve Copa América no Brasil. Ganhamos a primeira desde 1949(!) e ainda "vingamos" o maracanazo. Show de Romário e Bebeto.
Ainda em 1989 tivemos eliminatórias. E o episódio da fogueteira quase deixou o Brasil de fora da festa na Itália.

Rumo a Copa, contusão de Romário. Péssimo sinal. Estaria fora das melhores condições na Copa. Para piorar, Lazaroni inventou de escalar a seleção num 3-5-2 completamente desconhecido no Brasil e resolveu escalar Careca e Muller. Bebeto nem entrava.

E começamos. Primeira fase. Três jogos chatos, três vitórias magras e chatas. Classificamos em primeiro e pegamos a Argentina. Família reunida para assistir. Muitos gols perdidos(Muller titular...) até Maradona fazer uma jogada e dar um presente para Cannigia. Brasil fora da copa.

Mas a Copa não é só Brasil. E em 1990 já curti muito outros jogos e outras seleções. Romênia, Iugoslávia, Colômbia, Tchecoslováquia, Camarões, Holanda. Um mar de novidades futebolísticas. Todo dia tinha jogo. Era voltar da escola e ir direto para a TV. Pegar o jornal cedo, ler a parte de esportes. Também tinha o álbum de figurinas. Ficha de todos os jogadores!

Tenho como boas recordações alguns jogos. Camarões 1X0 Argentina, Alemanha 1X1 Colômbia, Inglaterra 3x2 Camarões, Argentina 0x0 Iugoslávia. Além das semifinais e da final.

Ficou marcada como uma das copas de pior futebol em todos os tempos. Mas eu digo que gostei bastante! Com certeza era um aficcionado.

Poderia falar muito mais sobre essa Copa, mas ainda há outras para contar.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Copas de minha vida - 1986.

1986

Dessa eu vez eu já tava mais velho. Já tinha quatro. Tinha alguma noção do que se passava a minha volta no mundo.

Dessa Copa já lembro de algumas coisas. Duas me marcaram muito, embora as lembranças fossem bem confusas.
Lembrava. do Zico perder um pênalti no jogo contra a França e o Brasil ser eliminado nos pênaltis. Só mais velho percebi que ele tinha errado durante o jogo e não na disputa(nessa hora ele fez). De qualquer forma, o Brasil ficava de fora.

A outra lembrança era do gol de mão do Maradona. Não lembrava contra quem, nem em que fase. Coisas pelas quais só fui saber um pouco mais tarde. Possivelmente no clima pré Copa de 90 fui conhecendo melhor essas histórias.

Também lebrava que a Argentina tinha ganho e que existia um time chamdo de Dinamáquina(sempre presente em nossos campeonatos de botão).

Copas de minha vida.

Como me propus a falar da viagem a Copa do Mundo, vou contar um pouco de como veio essa fixação por esse evento. Afinal não to interessado em Safaris mesmo.

1982

Nessa copa eu tinha um mês de idade. Não lembro muita coisa, ao vivo.
Mas um tio meu adorava passar no videocassete as fitas que ele tinha gravado da copa. Assisti, entre 1989 e 1991, algumas vezes a Brasil e Argentina (3 a 1 Brasil com Maradona expulso).
Em uma dessas sessões um primo meu ficou surpreso com o final da Guerra das malvinas...
O fatídico Brasil e Italia(Paolo Rossi 3 a 2) passava menos. Durante muito tempo também culpei o pobre do Cerezo. Até o dia que soube que ele falhou no segundo gol. Depois disso o Brasil empatou. E no terceiro gol quem vacilou foi o Leovegildo(deu condição pro Rossi marcar).

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Blog antigo

O blog antigo era .

Há bons posts por lá.

Mas o hospedeiro estava meio anacrônico. resolvi mudar e ver se escrevo mais.

Recomençando

Durante muito tempo tentei fazer um blog, nunca consegui manter.

Agora vou tentar manter um e falar dos preparativos para a Copa do Mundo.

E talvez de outras coisas.